domingo, 17 de janeiro de 2016

Globalização



2018

(FUVEST, 2018) No  mundo virtual, milhões de pessoas falam, compram, compartilham dados e se reúnem para tratar dos mais variados assuntos. Nas figuras, os números mostram a movimentação média, em 1 minuto, de algumas das principais empresas e ferramentas de internet nos anos de 2015 e 2017.




Sobre a internet e os números mostrados nas figuras, é correto afirmar:
(A) Após um crescimento até a primeira década do século XXI, as ferramentas na internet apresentaram estagnação de utilização nos últimos anos.
(B) Para todos os governos do mundo, independentemente do regime, a democratização da internet é uma ação estratégica.
(C) O controle de dados e informações é descentralizado, o que confere equanimidade aos países membros da ONU.
(D) A internet está em constante e rápida mudança, com novas ferramentas aparecendo com contribuições relevantes, enquanto outras vão perdendo espaço.
(E) Empresas do ramo de serviços têm apresentado crescimento acentuado, o que não é observado em relação a empresas do ramo de entretenimento.

R.: D



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2016

 (UNESP, 2016)



A charge ironiza uma das variáveis que compõem o cálculo do Índice de Desenvolvimento Humano proposto pela Organização das Nações Unidas, a saber, 

(A) a renda, pela referência ao dia em que as personagens almoçaram.
(B) a expectativa de vida, pela alusão ao condicionamento físico da personagem que move o carrinho.
(C) a renda, pela referência aos objetos de alto valor agregado que as personagens carregam.
(D) a escolaridade, pela alusão à língua portuguesa empregada em sua forma padrão pelas personagens.
(E) a mobilidade, pela referência ao meio de transporte utilizado pelas personagens.

R.: A 



(UNESP, 2016) Leia o excerto para responder às duas questões abaixo:
O comércio internacional tem sido marcado por uma proliferação sem precedentes de acordos preferenciais de comércio regionais, sub-regionais, inter-regionais e, em especial, bilaterais (denominados Acordos Preferenciais de Comércio – APC). Atualmente, são poucos os países que ainda não fazem parte desses acordos. Com o impasse nas negociações da Rodada Doha da OMC, a alternativa das principais economias do mundo, como Estados Unidos, União Europeia e China, foi buscar a celebração de APC como forma de consolidar e ter acesso a novos mercados. O receio de boa parte dos países desenvolvidos, de economias em transição e em desenvolvimento de perderem espaço em suas exportações levou-os a aderir maciçamente aos APC. (Umberto Celli Junior e Belisa E. Eleoterio. “O Brasil, o Mercosul e os acordos preferenciais de comércio”.In: Enrique Iglesias et al. (orgs.). Os desafios da América Latina no século XXI, 2015.)

1 - É correto afirmar que a Rodada Doha, iniciada pela Organização Mundial do Comércio em 2001, constitui

(A) um encontro multipolar que procura orientar o modo de produção e as questões relativas à organização, distribuição e consumo nos países centrais e periféricos.
(B) uma reunião eletiva que busca regularizar os fluxos comerciais entre blocos econômicos e o seu período de duração.
(C) um conjunto normativo que procura regularizar a exportação de produtos desenvolvidos pelas economias periféricas sem o pagamento de royalties.
(D) uma cartilha de diretrizes que busca padronizar os custos de produção e os preços finais de produtos agrícolas básicos.
(E) um fórum internacional que objetiva solucionar impasses em questões tarifárias, sobre patentes e ações protecionistas entre países desenvolvidos e em desenvolvimento.

R.: E 

2 - Considerando o contexto dinâmico apresentado pelo excerto, compreende-se a proliferação dos acordos preferenciais de comércio como resultado

(A) dos pactos internacionais de mútuo desenvolvimento econômico, o que leva a investimentos na qualificação da mão de obra em países periféricos.
(B) do endividamento interno dos países subdesenvolvidos, o que provoca forte pressão internacional pela comercialização de seus produtos primários.
(C) da crise de superprodução dos antigos centros industriais, o que demanda rápidos acordos para evitar fechamentos de empresas e demissões em massa.
(D) do enfraquecimento dos antigos blocos econômicos, o que provoca divergências políticas e econômicas em setores produtivos estratégicos de cada país.
(E) da globalização da economia, o que alimenta uma crescente integração e uma relativa uniformização das condições de existência das sociedades.

R.: E 


(UNESP, 2016) Base da formação, há 35 anos, do Polo Industrial de Camaçari, considerado o maior do gênero no Hemisfério Sul, na região metropolitana de Salvador (BA), a indústria química e petroquímica pode estar em via de extinção no local, onde seguidos fechamentos de fábricas do setor no polo ilustram a situação. Apenas na última década, a Braskem – maior indústria do setor no local – fechou três de suas oito unidades. Além dela, deixaram o polo ou reduziram bastante a atividade, nos últimos cinco anos, grandes empresas internacionais, como Dow, DuPont, Air Products e Taminco, entre outras.
(www.estadao.com.br. Adaptado.)

Constituem motivos para a saída das indústrias do ramo químico e petroquímico do Polo Industrial de Camaçari:

(A) o fim dos incentivos fiscais, os elevados gastos com segurança e o aumento dos impostos.
(B) as frágeis redes de transporte, a dificuldade de comunicação e a falta de matérias-primas.
(C) a queda na demanda do consumo local, a baixa qualificação da mão de obra e o sucateamento dos maquinários.
(D) o término das concessões, a falta de manutenção das infraestruturas e o desmembramento dos terrenos.
(E) as plantas industriais rígidas, a logística precária e os elevados custos de produção.

 R.: E


(UNESP, 2016) Percentual de domicílios particulares permanentes, por características presentes no entorno, segundo as Grandes Regiões, 2010 


A síntese dos dados apresentados pelo gráfico permite afirmar que:

(A) o índice de esgoto a céu aberto na região Sudeste, em contraste com os resultados superiores a 70% de atendimento em identificação do logradouro, iluminação, pavimentação, arborização, bueiros e depósitos de lixo, indica grandes disparidades socioeconômicas entre seus habitantes. 

(B) os menores índices nacionais em calçada e rampas na região Sul, contrastantes com os maiores parâmetros em iluminação, pavimentação, arborização e esgoto a céu aberto, expressam as piores condições de vida para pedestres e deficientes físicos.(C) mesmo apresentando os menores índices nacionais para a identificação do logradouro, iluminação, pavimentação, arborização, bueiros e depósitos de lixo, a região Norte não enfrenta deficiências em saneamento básico e na circulação de pedestres. 

(D) ainda que tenha apresentado os maiores índices nacionais em identificação do logradouro, iluminação, pavimentação, arborização, bueiros e depósitos de lixo, a região Nordeste enfrenta problemas com infraestruturas básicas em tratamento de esgoto e vias adaptadas a deficientes físicos.

(E) os resultados encontrados na região Centro-Oeste para os índices de esgoto a céu aberto, meio-fio, calçada e rampas são acompanhados pelos menores percentuais nacionais na identificação do logradouro, iluminação e pavimentação, fundamentais para garantir melhores condições de vida.

R.: A 

(FUVEST, 2016) Há dois lados na divisão internacional do trabalho [DIT]: um em que alguns países especializam-se em ganhar, e outro em que se especializaram em perder. Nossa comarca do mundo, que hoje chamamos de América Latina, foi precoce: especializou-se em perder desde os remotos tempos em que os europeus do Renascimento se abalançaram pelo mar e fincaram os dentes em sua garganta. Passaram os séculos, e a América Latina aperfeiçoou suas funções. Este já não é o reino das maravilhas, onde a realidade derrotava a fábula e a imaginação era humilhada pelos troféus das conquistas, as jazidas de ouro e as montanhas de prata. Mas a região continua trabalhando como um serviçal. Continua existindo a serviço de necessidades alheias, como fonte e reserva de petróleo e ferro, cobre e carne, frutas e café, matérias-primas e alimentos, destinados aos países ricos que ganham, consumindo-os, muito mais do que a América Latina ganha produzindo-os.
(Eduardo Galeano. As Veias Abertas da América Latina. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981. Adaptado.)

Sobre a atual Divisão Internacional do Trabalho (DIT), no que diz respeito à mineração na América Latina, é correto afirmar:

 a) O México é o país com maior produção de carvão, cuja exportação é controlada por capital canadense. Para tal situação, o padrão de dominação Norte/Sul na DIT, mencionado pelo autor, é praticado no mesmo continente.

b) A Colômbia ocupa o primeiro lugar na produção mundial de manganês, por meio de empresas privatizadas nos dois últimos governos bolivarianos, o que realça sua posição no cenário econômico internacional, rompendo a dominação Norte/Sul.

c) O Chile destaca-se pela extração de cobre, principalmente na sua porção centro-norte, que é, em parte, explorado por empresas transnacionais, o que reitera o padrão da DIT mencionado pelo autor.

d) A Bolívia destaca-se como um dos maiores produtores de ferro da América Latina, e,  recentemente, o controle de sua produção passou a ser feito por Conselhos Indígenas. Essa autonomia do País permitiu o rompimento da dominação estadunidense.

e) O Uruguai é o principal produtor mundial de prata, e o controle de sua extração é feito por empresas transnacionais. Nesse caso, mantém-se o padrão da inserção do país na DIT mencionada pelo autor.

R: C
Resolução
O Chile é o maior produtor mundial de cobre, extraído em minas do centro-norte, sendo que a exportação chilena de cobre representa cerca de 47% de tudo que o país exporta. Nas demais alternativas, constam minérios inexitentes ou inexpressivos nos respectivos países citados.

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