2018
(FUVEST, 2018) No
mundo virtual, milhões de pessoas falam, compram, compartilham dados e se
reúnem para tratar dos mais variados assuntos. Nas figuras, os números mostram
a movimentação média, em 1 minuto, de algumas das principais empresas e
ferramentas de internet nos anos de 2015 e 2017.
Sobre
a internet e os números mostrados nas figuras, é correto afirmar:
(A) Após
um crescimento até a primeira década do século XXI, as ferramentas na internet
apresentaram estagnação de utilização nos últimos anos.
(B) Para
todos os governos do mundo, independentemente do regime, a democratização da
internet é uma ação estratégica.
(C) O
controle de dados e informações é descentralizado, o que confere equanimidade
aos países membros da ONU.
(D) A
internet está em constante e rápida mudança, com novas ferramentas aparecendo
com contribuições relevantes, enquanto outras vão perdendo espaço.
(E) Empresas
do ramo de serviços têm apresentado crescimento acentuado, o que não é
observado em relação a empresas do ramo de entretenimento.
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2016
(UNESP, 2016)
A charge ironiza uma das variáveis que
compõem o cálculo do Índice de Desenvolvimento Humano proposto pela Organização
das Nações Unidas, a saber,
(A) a renda, pela referência ao dia em
que as personagens almoçaram.
(B) a expectativa de vida, pela alusão
ao condicionamento físico da personagem que move o carrinho.
(C) a renda, pela referência aos
objetos de alto valor agregado que as personagens carregam.
(D) a escolaridade, pela alusão à
língua portuguesa empregada em sua forma padrão pelas personagens.
(E) a mobilidade, pela referência ao
meio de transporte utilizado pelas personagens.
R.: A
(UNESP,
2016) Leia o excerto
para responder às duas questões abaixo:
O comércio internacional tem sido
marcado por uma proliferação sem precedentes de acordos preferenciais de
comércio regionais, sub-regionais, inter-regionais e, em especial, bilaterais
(denominados Acordos Preferenciais de Comércio – APC). Atualmente, são poucos
os países que ainda não fazem parte desses acordos. Com o impasse nas
negociações da Rodada Doha da OMC, a alternativa das principais economias do
mundo, como Estados Unidos, União Europeia e China, foi buscar a celebração de
APC como forma de consolidar e ter acesso a novos mercados. O receio de boa
parte dos países desenvolvidos, de economias em transição e em desenvolvimento
de perderem espaço em suas exportações levou-os a aderir maciçamente aos APC. (Umberto Celli Junior e Belisa E.
Eleoterio. “O Brasil, o Mercosul e os acordos preferenciais de comércio”.In:
Enrique Iglesias et al. (orgs.). Os desafios da América Latina no século XXI,
2015.)
1 - É correto afirmar que a Rodada
Doha, iniciada pela Organização Mundial do Comércio em 2001, constitui
(A) um encontro multipolar que procura
orientar o modo de produção e as questões relativas à organização, distribuição
e consumo nos países centrais e periféricos.
(B) uma reunião eletiva que busca
regularizar os fluxos comerciais entre blocos econômicos e o seu período de
duração.
(C) um conjunto normativo que procura
regularizar a exportação de produtos desenvolvidos pelas economias periféricas
sem o pagamento de royalties.
(D) uma cartilha de diretrizes que
busca padronizar os custos de produção e os preços finais de produtos agrícolas
básicos.
(E) um fórum internacional que
objetiva solucionar impasses em questões tarifárias, sobre patentes e ações
protecionistas entre países desenvolvidos e em desenvolvimento.
R.: E
2 - Considerando o contexto dinâmico
apresentado pelo excerto, compreende-se a proliferação dos acordos
preferenciais de comércio como resultado
(A) dos pactos internacionais de mútuo
desenvolvimento econômico, o que leva a investimentos na qualificação da mão de
obra em países periféricos.
(B) do endividamento interno dos
países subdesenvolvidos, o que provoca forte pressão internacional pela
comercialização de seus produtos primários.
(C) da crise de superprodução dos
antigos centros industriais, o que demanda rápidos acordos para evitar
fechamentos de empresas e demissões em massa.
(D) do enfraquecimento dos antigos
blocos econômicos, o que provoca divergências políticas e econômicas em setores
produtivos estratégicos de cada país.
(E) da globalização da economia, o que
alimenta uma crescente integração e uma relativa uniformização das condições de
existência das sociedades.
R.: E
(UNESP,
2016) Base da
formação, há 35 anos, do Polo Industrial de Camaçari, considerado o maior do
gênero no Hemisfério Sul, na região metropolitana de Salvador (BA), a indústria
química e petroquímica pode estar em via de extinção no local, onde seguidos
fechamentos de fábricas do setor no polo ilustram a situação. Apenas na última
década, a Braskem – maior indústria do setor no local – fechou três de suas
oito unidades. Além dela, deixaram o polo ou reduziram bastante a atividade,
nos últimos cinco anos, grandes empresas internacionais, como Dow, DuPont, Air
Products e Taminco, entre outras.
(www.estadao.com.br. Adaptado.)
Constituem motivos para a saída das
indústrias do ramo químico e petroquímico do Polo Industrial de Camaçari:
(A) o fim dos incentivos fiscais, os
elevados gastos com segurança e o aumento dos impostos.
(B) as frágeis redes de transporte, a
dificuldade de comunicação e a falta de matérias-primas.
(C) a queda na demanda do consumo
local, a baixa qualificação da mão de obra e o sucateamento dos maquinários.
(D) o término das concessões, a falta
de manutenção das infraestruturas e o desmembramento dos terrenos.
(E) as plantas industriais rígidas, a
logística precária e os elevados custos de produção.
R.: E
(UNESP,
2016) Percentual de
domicílios particulares permanentes, por características presentes no entorno,
segundo as Grandes Regiões, 2010
A síntese dos dados apresentados pelo
gráfico permite afirmar que:
(A) o índice de esgoto a céu aberto na
região Sudeste, em contraste com os resultados superiores a 70% de atendimento
em identificação do logradouro, iluminação, pavimentação, arborização, bueiros
e depósitos de lixo, indica grandes disparidades socioeconômicas entre seus
habitantes.
(B) os menores índices nacionais em
calçada e rampas na região Sul, contrastantes com os maiores parâmetros em
iluminação, pavimentação, arborização e esgoto a céu aberto, expressam as
piores condições de vida para pedestres e deficientes físicos.(C) mesmo
apresentando os menores índices nacionais para a identificação do logradouro,
iluminação, pavimentação, arborização, bueiros e depósitos de lixo, a região
Norte não enfrenta deficiências em saneamento básico e na circulação de
pedestres.
(D) ainda que tenha apresentado os
maiores índices nacionais em identificação do logradouro, iluminação,
pavimentação, arborização, bueiros e depósitos de lixo, a região Nordeste
enfrenta problemas com infraestruturas básicas em tratamento de esgoto e vias
adaptadas a deficientes físicos.
(E) os resultados encontrados na região
Centro-Oeste para os índices de esgoto a céu aberto, meio-fio, calçada e rampas
são acompanhados pelos menores percentuais nacionais na identificação do
logradouro, iluminação e pavimentação, fundamentais para garantir melhores
condições de vida.
R.: A
(FUVEST,
2016) Há dois lados
na divisão internacional do trabalho [DIT]: um em que alguns países
especializam-se em ganhar, e outro em que se especializaram em perder. Nossa
comarca do mundo, que hoje chamamos de América Latina, foi precoce: especializou-se
em perder desde os remotos tempos em que os europeus do Renascimento se
abalançaram pelo mar e fincaram os dentes em sua garganta. Passaram os séculos,
e a América Latina aperfeiçoou suas funções. Este já não é o reino das
maravilhas, onde a realidade derrotava a fábula e a imaginação era humilhada
pelos troféus das conquistas, as jazidas de ouro e as montanhas de prata. Mas a
região continua trabalhando como um serviçal. Continua existindo a serviço de
necessidades alheias, como fonte e reserva de petróleo e ferro, cobre e carne,
frutas e café, matérias-primas e alimentos, destinados aos países ricos que
ganham, consumindo-os, muito mais do que a América Latina ganha produzindo-os.
(Eduardo Galeano. As Veias Abertas da
América Latina. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981. Adaptado.)
Sobre a atual Divisão Internacional do
Trabalho (DIT), no que diz respeito à mineração na América Latina, é correto
afirmar:
a) O México é o país com maior
produção de carvão, cuja exportação é controlada por capital canadense. Para
tal situação, o padrão de dominação Norte/Sul na DIT, mencionado pelo autor, é
praticado no mesmo continente.
b) A Colômbia ocupa o primeiro lugar
na produção mundial de manganês, por meio de empresas privatizadas nos dois últimos governos
bolivarianos, o que realça sua posição no cenário econômico internacional,
rompendo a dominação Norte/Sul.
c) O Chile destaca-se pela extração de
cobre, principalmente na sua porção centro-norte, que é, em parte, explorado por empresas
transnacionais, o que reitera o padrão da DIT mencionado pelo autor.
d) A Bolívia destaca-se como um dos
maiores produtores de ferro da América Latina, e, recentemente, o
controle de sua produção passou a ser feito por Conselhos Indígenas. Essa
autonomia do País permitiu o rompimento da dominação estadunidense.
e) O Uruguai é o principal produtor
mundial de prata, e o controle de sua extração é feito por empresas
transnacionais. Nesse caso, mantém-se o padrão da inserção do país na DIT
mencionada pelo autor.
R: C
Resolução
O Chile é o maior produtor
mundial de cobre, extraído em minas do centro-norte, sendo que a exportação chilena de cobre
representa cerca de 47% de tudo que o país exporta. Nas demais alternativas,
constam minérios inexitentes ou inexpressivos nos respectivos países citados.
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