(UNESP, 2016) - A divisão capitalista do trabalho –
caracterizada pelo célebre exemplo da manufatura de alfinetes, analisada por
Adam Smith – foi adotada não pela sua superioridade tecnológica, mas porque
garantia ao empresário um papel essencial no processo de produção: o de
coordenador que, combinando os esforços separados dos seus operários, obtém um
produto mercante. (Stephen Marglin. In: André Gorz (org.). Crítica da divisão
do trabalho, 1980.)
Ao analisar o surgimento do sistema de
fábrica, o texto destaca
(A) o maior equilíbrio social
provocado pelas melhorias nos salários e nas condições de trabalho.
(B) o melhor aproveitamento do tempo
de trabalho e a autogestão da empresa pelos trabalhadores.
(C) o desenvolvimento tecnológico como
fator determinante para o aumento da capacidade produtiva.
(D) a ampliação da capacidade
produtiva como justificativa para a supressão de cargos diretivos na
organização do trabalho.
(E) a importância do parcelamento de
tarefas e o estabelecimento de uma hierarquia no processo produtivo.
R.: E
(UNESP,
2016) A escola que se
autointitula a primeira colocada no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem)
ocupa, ao mesmo tempo, a 1a e a 569a posição no ranking que a imprensa faz com
os resultados do Enem. A escola separou numa sala diferente os alunos que
acertavam mais questões em suas provas internas. Trouxe, inclusive, alguns
alunos de suas franquias pela Grande São Paulo. E “criou” uma outra escola
(abriu outro CNPJ),mesmo estando no mesmo espaço físico. E de lá pra cá esta
‘outra escola’ todo ano é a primeira colocada no Enem. A 569 a posição é a que
melhor reflete as condições da escola. O 1o. lugar é uma farsa. A primeira
colocada no Enem NÃO é uma escola, é uma artimanha jurídica que faz com que os
alunos tenham suas notas computadas em duas listas diferentes. Todos estudam no
mesmo prédio, com os mesmos professores, com o mesmo material, no mesmo
horário, convivendo no mesmo pátio e no mesmo horário de intervalo. No Brasil
todo temos centenas de escolas que trabalham com a regra na mão para tentar
parecer que são a melhor e depois divulgar, em suas propagandas, que são a
melhor escola do país, do estado, da região, da cidade e, em cidades grandes,
como várias capitais, até mesmo que é a melhor escola de um determinado
bairro.
Mateus Prado. “Escola campeã do Enem
ocupa, ao mesmo tempo, o 1o e o 569o lugar do ranking”. O Estado de S.Paulo,
26.12.2014. Adaptado.)
O fato relatado pode ser explicado em
função da
(A) hegemonia dos critérios
instrumentais da empresa capitalista em alguns setores da educação.
(B) falência da meritocracia como
critério de acesso ao ensino superior na sociedade atual.
(C) priorização de aspectos
humanísticos, em detrimento da preparação para o mercado de trabalho.
(D) resistência dos educadores à
transformação da escola em instrumento de reprodução ideológica.
(E) separação rigorosa entre os
âmbitos da educação e da publicidade na sociedade capitalista.
R.: A
(UNESP,
2016) A charge
retrata um movimento ocorrido em 2014 na cidade de Hong Kong
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